19 de maio de 2011

Recado jurídico: novos processos

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A Secretaria Jurídica informa que novos processos coletivos onde o Sindimetrô será substituto processual relacionados a supressão de hora-extra, diferença de periculosidade entre outros já existentes serão ajuizados até o dia 15 de junho de 2011.

Portanto, solicitamos que os funcionários que desejam buscar junto a Justiça do Trabalho os seus direitos e que já tenham encaminhado processo administrativo para a Trensurb e que tenha espirado o prazo de 45 dias e não houve qualquer tipo de resposta, entrem em contato com a Secretaria Jurídica e também com os representantes e diretores sindicais. Lembrando que as procurações devem ser entregues até o dia 10 de junho de 2011 para serem formados os grupos.

Charge das escalas

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Comunicado

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O Sindimetrô perde mais um diretor. Carlos Alberto Batista dos Santos (Setra), que era secretário adjunto da Secretaria de Políticas de Transporte pediu seu afastamento da direção do Sindimetrô por motivos pessoais.

17 de maio de 2011

Acima de tudo, uma assembleia de mobilização!

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A assembleia geral relizada na tarde de hoje teve uma grande participação dos metroviários. Foram cerca de 200 pessoas presentes no ato. Faltaram cadeiras no auditório do sindicato para acomodar o volume. Isso demostra uma forte mobilização na missão de manter e expandir os direitos da categoria.

Houve uma mescla interessante de ideias e de perfis profissionais que, dentro da realidade de suas rotinas, vieram somar na luta coletiva. Desde profissionais que entraram na empresa há 26 anos até os que estão entre nós a poucos meses, demostraram estar interessados em fazer valer a justiça e o bom senso na relação empregador/empregado.

Como a principal pauta do encontro estava as escalas de trabalho. Um dia antes (16/05) dirigentes sindicais e diretores da empresa participaram de uma Reunião de Mediação no Tribunal Regional do Trabalho onde ficou acertado a formação de uma comissão para negociação, tanto por parte dos trabalhadores quanto da Trensurb. A comissão dos trabalhadores foi eleita em assembleia e é formada por quatro metroviários: Hamilton (pelo sindicato), Clayton, Brandão e Leivas (pela base). Também foram eleitos quatro suplentes: Rosane Trindade, Ari Martins, Senair e Luis Cabeça. No pleito de suplentes foram eleitos companheiros não associados ao sindicato, mostrando que a democracia impera, ao menos, no sindicato. A justiça do trabalho concedeu prazo até o dia 07 de junho para a apresentação dos dados das escalas pelas duas partes, mantendo as escalas atuais até 15 de junho. A assembleia permanece em aberto e a categoria deliberou pelo estado de greve.

FIM DAS LIBERAÇÕES SINDICAIS

Além de todos os problemas enfrentados no dia-a-dia com a falta de efetivo, com a redução salarial, com as coações, com assédio moral, com escalas mal feitas, com ferramentas de trabalho sucateadas...; a categoria perde o direito de fazer um sindicalismo de forma integral. A Trensurb tirou nossas liberações e os atuais diretores do Sindimetrô estão voltando para a base. Em momento algum trocaremos as conquistas da categoria por liberações.

Sem sombras de dúvida, esse é o momento mais triste da história do Sindimetrô. Quando o PT ganhou as eleições nunca imaginaríamos que o sindicalismo seria tão rebaixado e combatido por um governo dito de esquerda e popular. Sabemos que o problema transcende o partido e é próprio da gestão facista de Marco Arildo e Cia; mas também é verdade que, quando Arildo sair, vai deixar no poder o mesmo grupo que o sustentou ideologicamente nesses quase oito anos de presidente da Trensurb.

Queremos pedir a compreensão do metroviário acerca do atendimento que será prestado pelo sindicato a partir de agora. Não teremos mais nossos diretores disponíveis em tempo integral na nossa sede. Quando possível faremos uma jornada dupla de trabalho, onde as rotinas do sindicato serão modificadas. Vamos estudar calendários para adaptar os serviços do jurídico, da comunicação, do financeiro... Aguarde informações!

O SINDIMETRÔ ESTÁ COM VOCÊ. A LUTA CONTINUA!

Reunião de mediação no TRT4 (0003376-75.2011.5.04.0000)

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Aos dezesseis dias do mês de maio de dois mil e onze, às 14h, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na Av. Praia de Belas, 1100, 10º andar, sob a Presidência da Exma. Desembargadora MARIA HELENA MALLMANN, Vice-Presidente do TRT da 4ª Região, no exercício da Presidência da Seção de Dissídios Coletivos, secretariada por mim, Graziete Barrufi Machado, Assistente de Gabinete da Vice-Presidência, foi iniciada a reunião de mediação entre SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE TRANSPORTES METROVIÁRIOS E CONEXAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – SINDIMETRÔ/RS e EMPRESA DE TRENS URBANOS DE PORTO ALEGRE S.A. – TRENSURB.

Presente a representante do Ministério Público do Trabalho, Dr. Paulo Eduardo Pinto de Queiroz. Presente o requerente, por seu Presidente Sr. Renato Jose Schuster e pelo Secretário Geral, Sr. Hamilton Santo Porto da Silva, acompanhados de seus procuradores Dr. Claudio Roberto Broxete da Silva e Dr. Delcio Caye. Presente o requerido, por seu gerente jurídico, Sr. Alysson Isaac Stumm Bentlin, o Superintendente de Desenvolvimento Comercial, Sr. Ernani da Silva Fagundes e do Chefe de Gabinete da Presidência, Sr. Carlos Augusto Belolli de Almeida, acompanhados do procurador, Dr. Flavio Obino Filho.

Pela ordem, o procurador da Trensurb afirma que foi firmado um protocolo de intenções de negociação com manutenção das cláusulas sobre escalas de trabalho até 31 de maio e que a data base da categoria foi em 01 de maio. O procurador do Sindimetrô afirma que a categoria foi surpreendida pela intenção da empresa em implantar escalas de trabalho fixas, ainda nesse mês de maio. O Trensurb esclarece que a intenção da empresa é que os trabalhadores não façam revezamento de turnos e que fiquem fixos no turno. Afirma, ainda, que a empresa, na medida da necessidade, pretende manter a escala de revezamento para os trabalhadores que nunca a denunciaram (cumprimento de sentença judicial).

Afirmam que hoje a escala principal vige da seguinte maneira: 4 dias e duas noites de trabalho para 4 folgas corridas e que com a implementação da escala fixa serão 4 dias de trabalho para 2 dias de folga. O procurador da Trensurb afirma que, aproximadamente, 300 empregados serão atingidos, mas que são necessários apenas 15 trabalhadores em turno fixo à noite. O sindicato propõe a criação de uma comissão paritária para discutir as escalas, conforme previsão no acordo coletivo da categoria. O procurador da Trensurb propõe que as negociações se estendam até o final do mês e que o sindicato apresente uma contraproposta para a empresa a respeito das escalas, uma vez que a proposta atual não está sendo aceita.

O sindicato afirma que o período de 15 dias é muito pequeno para que sejam sugeridas escalas para 300 empregados. A empresa se propõe a apresentar ao sindicato todos os dados necessários, como número de empregados por setor e turno e número de empregados que já têm sentenças judiciais transitadas em julgado, para que o sindicato possa elaborar uma contraproposta. Neste momento, às 15h35min, retira-se da mesa de negociação o Sr. Ernani da Silva Fagundes. As partes concordam em criar uma comissão paritária, composta de 4 representantes de empregados, os quais serão escolhidos na Assembléia que se realizará amanhã, na sede do sindicato, e 4 representantes da empresa. A empresa, então, concorda em manter as atuais escalas de trabalho até o dia 15 de junho (salvo o cumprimento das sentenças judiciais em sentido contrário), período em que a comissão paritária realizará estudos e formalizará nova proposta acerca das escalas à empresa. Fica estipulado, também, que a primeira reunião da comissão se realizará dia 18 de maio, às 10h, na sala de reunião do sexto andar do prédio administrativo da Trensurb, e que os trabalhos serão concluídos até o dia 07 de junho, para apreciação da empresa e Assembléia do Sindicato. As partes se comprometem a informar o resultado da negociação, mantida a possibilidade de realização de uma nova mediação, caso requerida. Cientes os presentes. Nada mais. Encerramento: 16h38min.

Desª. Maria Helena Mallmann
Vice-Presidente do TRT da 4ª Região, no exercício da Presidência da Seção de Dissídios Coletivos

Dr. Paulo Eduardo Pinto de Queiroz.
Representante do Ministério Público do Trabalho

Graziete Barrufi Machado
Assistente de Gabinete da Vice-Presidência

Sr. Renato Jose Schuster
Representante do Requerente

Sr. Hamilton Santo Porto da Silva
Representante do Requerente

Dr. Claudio Roberto Broxete da Silva
Procurador do Requerente

Dr. Delcio Caye
Procurador do Requerente

Sr. Alysson Isaac Stumm Bentlin
Representante do Requerido

Sr. Carlos Augusto Belolli de Almeida
Representante do Requerido

Dr. Flavio Obino Filho
Procurador do Requerido

12 de maio de 2011

Sindimetrô convoca Assembleia Geral Extraordinária

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul - Sindimetrô/RS, entidade sindical de primeiro grau, vem, por seu presidente, convocar os empregados da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre - Trensurb, associados ou não, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 17 de maio de 2011 (terça-feira) às 14h30min em primeira chamada e, na falta de quórum mínimo estabelecido pelo estatuto social, às 15h em segunda convocação, com qualquer número, na sua sede sito na Rua Monsenhor Felipe Diehl, n°.: 48, nesta Capital, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

- Alteração da escala de turno de revezamento;
- Discutir e deliberar as formas de mobilização da categoria, inclusive a paralisação coletiva dos trabalhos

Porto Alegre, 13 de maio de 2011
Renato José Schuster
Presidente do Sindimetrô/RS

Depósito dos Dias de Greve 2005 - II

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Metroviário: pedimos para que você verifique o depósito em sua conta. Se em quatro ou cinco dias não ocorrer o pagamento, entre em contato com o sindicato para verificar se houve algum erro na numeração que veio da empresa (número de conta corrente e agênci a bancária). Nestes casos, o pagamento será feito em espécie na sede do Sindimetrô.

Obs: O contato deverá ser feito através do fone (51) 3374.4200, com a Daiane. Deixe seus dados (RE e RG) para fazermos o recibo.

Sindimetrô informa

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Tendo em vista reunião oficial ocorrida na tarde de ontem (09 de maio), na qual o sindicato teve ciência de que a empresa vai implementar as escalas de trabalho diversa a constante no Acordo Coletivo; o qual teve a sua vigência prorrogada até o dia 31 do presente mês; recomendamos que ninguém responda a manifestação para estudo de implementação de turno fixo proposto pela empresa até a Assembléia Geral chamada para a próxima terça-feira, 17 de maio.

Escalas de trabalho

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A Trensurb oficializou a proposta de escala 4x2 fixo manhã/tarde/noite e 4x2x4 para quem não tem ações judiciais e entrou na empresa até 2002.

Mais uma vez a empresa mostra a política de divisão da categoria e trata de maneira diferenciada os trabalhadores que foram procurar seus direitos.

Em tempo: 123 anos atrás, no dia 13 de maio de 1988, a Princesa Isabel assinava a Lei Áurea pondo fim a escravidão formal no Brasil. Menos de um século e meio nos separam de uma das mais tristes passagens da nossa história e, ainda hoje, milhares de pessoas sofrem com as consequências do período escravista. Muitas das atitudes de exclusão e segregação acontecem dentro da escola e do ambiente profissional. Negros e negras (infantes, adultos e idosos) lutam diariamente contra todo o tipo de preconceito e todos devemos fazer parte dessa luta.

Enquanto os povos do mundo lutam por liberdade e igualdade, a Trensurb limita o trabalhador impondo uma gestão ditatorial que dilacera todas as relações empregador/empregado. A última? As escalas!

A ditadura voltou!

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A direção da Trensurb mandou retirar as faixas (veja ao lado) que o Sindimetrô colocou nas dependências da empresa para protestar contra a morte do colega Álvaro Tomasetto. Nem mesmo a manifestação pública das ideias do sindicato e da categoria é mais permitida por Arildo e Cia. que formaram um QG no sexto andar de onde tomam atitudes comparáveis aos “Anos de Chumbo”. Será que a retirada das faixas também retiram a responsabilidade da empresa perante o falecimento do nosso colega ou é somente uma forma de não querer ver o óbvio? Não deixar expor nossa indignação torna mais fácil conviver com o fato?

Quando os interesses de um grupo são colocados acima da vida, podemos dizer que está na hora de rever conceitos. Na Trensurb alguns conceitos até podem ser revistos, mas é condição básica ter os mesmos bem definidos e orientados por uma ética moral baseada no bem coletivo e não individualismo.

Seria insano de nossa parte acusar sem fundamento, mas num primeiro momento fica a pergunta: porque o detector de tensão, equipamento de segurança que deveria estar à disposição da equipe para o trabalho, estava numa sala chaveada fora do acesso dos funcionários?

O DEVER DE UM SINDICATO É DEFENDER O TRABALHADOR.
DESSA RESPONSABILIDADE, O SINDIMETRÔ NÃO FOGE. DOA A QUEM DOER!

Dificuldade de quem usa o metrô no Jornal do Almoço

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O Grupo RBS, através do Jornal do Almoço, está publicando uma série de reportagens sobre o caos no transporte público de Porto Alegre e trouxe a tona - nessa segunda-feira, 05 de maio - a dura realidade sofrida pelos usuários do metrô na região metropolitana.

Os problemas apresentados na reportagem vem sendo denunciados há um bom tempo pelo Sindimetrô. Falta de efetivo, falta de trens, superlotação, escada rolantes constantemente paradas, ambientes profissionais e equipamentos sucateados... Problemas não faltam e as soluções não aparecem!

Confira a reportagem, na íntegra, abaixo!

5 de maio de 2011

Estamos de luto!

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O Sindimetrô está de luto pela morte do colega Álvaro Tomasetto (do Setor de Manutenção Elétrica - Semel), de 49 anos, morador de Canoas. Ele faleceu à 1h35min da madrugada de ontem, quando trabalhava numa falha técnica ocorrida na subestação da estação São Luiz.

O sindicato está aguardando os resultados da perícia técnica que indicarão quais foram às razões para a ocorrência desse acidente de trabalho. Somos solidários a família do metroviário falecido e colocamos toda a estrutura do sindicato a disposição.

QUESTÕES PONTUAIS

A política de terceirizações da Trensurb está acabando com alguns setores de manutenção. Os funcionários que “sobram” são realocados para outros setores; independente de sua qualificação profissional, quando deveria se contratar profissionais específicos para cada área. Tomasetto era funcionário concursado da Trensurb e sua formação de origem era a área mecânica, onde possuía larga experiência profissional. Através de concurso interno, ele foi realocado para a área elétrica. O sindicato está levantando dados para saber se a empresa ofereceu cursos de treinamento.

Ao profissional que lida com eletricidade, por exemplo, é necessário o curso de NR10, Normas Regulamentadoras relativas às práticas profissionais em eletricidade. Também há o curso de Espaço Confinado, onde se tem orientações de como trabalhar em ambientes fechados, como ocorre em subestações, fossos etc. Além disso, há também a necessidade de se investigar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); se foram e quais foram disponibilizados pela empresa ao funcionário vitimado.

Há de se frisar que havia um forte abalo emocional do profissional vitimado, pois o mesmo foi demitido em fevereiro e só não efetivou a demissão pela atuação do Sindimetrô. Mas a troca de escalas e a proximidade de aposentadoria, que na Trensurb é pressuposto de demissão. Da mesma forma, vários outros metroviários sofrem pressão por ameaças de demissões, troca de escalas, turnos, terceirizações, coações, falta de efetivo...

Existe uma série de fatores que estão contribuindo para que o metroviário sofra no seu posto de trabalho. Se a pressão das chefias é grande, a pressão dos usuários não é menor. E isso não é culpa dos metroviários, mas da má gestão da Trensurb. Os funcionários estão trabalhando sob muito estresse. Hoje o novo jargão das chefias é: “se vira nos 30”. A linha permanente, as estações e os trens estão sucateados; as escadas rolantes estão seguidamente paradas; a segurança é frágil; as estações assaltadas... E a Trensurb, com base no poderio econômico e político, diz que está tudo ótimo, que o metroviário chora de barriga cheia...

Infelizmente perdemos o Álvaro. Vamos esperar para ver o que a perícia vai dizer, mas é necessário entender que a qualquer momento outro colega poderá morrer. Seja com um tiro de um assaltante, seja com um ataque do coração fruto do medo e do estresse de, uma hora para outra, estar desempregado com as contas para pagar e a família para manter.

Nota de falecimento

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O Sindimetrô/RS tem imenso pesar em comunicar o falecimento do colega Álvaro Tomasetto, 49 anos - morador de Canoas - ocorrido à 1h35min da madrugada desta quinta-feira, 05 de maio.

Tomasetto trabalhava no Setor de Manutenção Elétrica (Semel) e o óbito ocorreu quando o profissional atendia uma falha técnica na subestação da estação São Luiz.

O sindicato está aguardando os resultados da perícia técnica que indicarão quais foram às razões para a ocorrência desse acidente de trabalho.

Há de se frisar que havia um forte abalo emocional do profissional vitimado, assim como de vários outros metroviários, pela pressão sofrida observada a partir de demissões, trocas de escalas, terceirizações, coações, falta de efetivo...

O enterro será hoje, às 17h, no Cemitério Municipal João XXIII - bairro Primor, próximo a rodovia RS118 em Sapucaia do Sul