29 de agosto de 2011

Sindimetrô participa de Congresso em São Paulo

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Representantes da diretoria do Sindimetrô e da base da categoria participaram - entre os dias 25, 26, 27 e 28 de agosto - do 4º Congresso Nacional dos Metroviários, em São Paulo.

O encontro foi promovido pela Federação Nacional dos Metroviários, a Fenametro.

A troca de informações sobre a realidade dos trabalhadores no cenário nacional foi muito interessante para que possamos reconhecer os problemas comuns a todos os metroviários do país e, assim, planejar métodos de combate a desvalorização da categoria e o sucateamento do patrimônio público.

22 de agosto de 2011

Conforto não é um dos pilares da Trensurb

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Jornalista Claúdio Brito (da rádio Gaúcha) comenta: "Conforto não é um dos pilares da Trensurb"

Impossível escutar o áudio no Google Chrome. Use, preferencialmente, o Internet Explorer.

18 de agosto de 2011

Metroviários voltam ao trabalho

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Através de Assembleia Geral Extraordinária realizada às 14h de hoje, a categoria metroviária resolveu acabar com o movimento de greve que vinha ocorrendo desde a meia-noite desta quinta-feira. Uma nova proposta foi  apresentada pela Trensurb e, segundo os metroviários, veio de encontro as pretensões do coletivo.

Segundo dirigentes sindicais, os trens retornam a trafegar normalmente entre 17h e 17h30min.

SÍNTESE DAS PRINCIPAIS CLÁUSULAS DO ACT

A) A concedeu reajuste de 6,3% com impacto sobre todas as cláusulas econômicas, com exceção do vale-alimentação.

B) Reajuste de 10% no vale-alimentação.

C) Manutenção das atuais escalas de trabalho e a concordância entre as partes da implantação de uma nova escala fixa (4x2x6x4 - quatro dias trabalhados, duas folgas, seis dias trabalhados, quatro folgas) para quem optar por ela.

D) 1.400 horas mensais para liberação sindical;

E) Adicional de trinta reais quando o Assistente Operacional de Estações assumir a estação;

F) Criação de uma Comissão Paritária para estudos do Plano de Saúde.


SINDICATO FOI MULTADO, MAS VAI RECORRER

R$ 30.000,00 (trinta mil reais) é o valor que o Sindimetrô/RS foi multado pelo Ministério Público do Trabalho por supostamente não ter colocado a disposição dos usuários efetivo mínimo de funcionamento em horários de pico.

O Sindimetrô vai recorrer da decisão judicial, pois não foi possível formar um efetivo mínimo de 92 funcionários necessários para manter a operação.


SINDICATO É SOLIDÁRIO A POPULAÇÃO

Greve é um movimento em que muitas pessoas são prejudicadas, mas ainda assim é a maior e melhor ferramenta de pressão que os trabalhadores tem em suas mãos. O Sindimetrô tentou manter todas as formas de diálogo com a Trensurb. Entregamos nossa Pauta de Reivindicações no dia 15 de março do ano corrente e, desde então, mantivemos contato direto com os gestores da empresa, mas não vínhamos obtendo sucesso. Somente agora - com a paralisação - é que fomos ouvidos pela empresa.

Em nenhum momento os metroviários desejavam paralisar as operações do metrô. Sabemos do imenso transtorno que é a falta do transporte público para os estudantes, trabalhadores, idosos...; milhares de pessoas que diariamente precisam sair de casa para cumprir seus compromissos. Somos solidários com a revolta do povo que, aliás, é a mesma que permeia nossos corações, mas alguma atitude deveria ser tomada para que pudéssemos ser atendidos em nossas reivindicações.

Infelizmente, na maior parte das vezes, nossos usuários e a opinião pública - um seleto grupo formado por pessoas dignas - não se mostram preocupados para com as condições que o serviço está sendo executado no metrô. Há uma cultura de que "se está funcionando, está bom", mas não é dessa maneira que as coisas devem ser encaradas.

A luta do Sindimetrô não resume-se a uma questão financeira de um determinado grupo de trabalhadores, mas sim o combate a uma série de medidas erradas que a Trensurb vem adotando para destruir a cultura metroviária no estado. A empresa que deveria investir em estudos, em aprimoramento técnico, em manutenção e, quem sabe, até fabricação de trens no estado é a Trensurb; mas nada disso é feito. Muito pelo contrário, as demissões de metroviários e o esvaziamento de setores fundamentais da empresa fazem com que ser metroviário e entender das funções metroviárias perca-se.

Hoje tivemos uma grande vitória graças a força da categoria que soube, mais uma vez, fazer história!

17 de agosto de 2011

Sindimetrô convoca Assembleia Geral Extraordinária

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS), entidade sindical de primeiro grau, vem, por seu presidente, convocar os empregados da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), associados ao sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 18 de agosto de 2011 (quinta-feira) às 14h no refeitório da empresa, sito a Rua Ernesto Neugebaur, nº: 1985, nesta Capital, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1) Avaliação de proposta patronal;
2) Avaliação do movimento de greve;
3) Deliberação das formas de mobilização.

Metroviários paralisam serviços nessa quinta-feira

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Através de Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde desta quarta-feira, a categoria metroviária deliberou pela manutenção do indicativo de greve, pelo período de 24 horas, a partir da meia-noite desta quinta-feira, 18 de agosto.

A exigência da categoria é a manutenção da carga horária, que hoje é de 36 horas semanais. A empresa afirmou que irá cumprir com o aumento salarial de 6,36% exigido em Campanha Salarial, mas quer elevar a carga horária para 40 horas semanais.

Os metroviários, através de votação unânime, resolveram instaurar a paralisação por entenderem inaceitáveis as propostas da empresa com relação as escalas de trabalho que dividem a categoria, impondo jornadas de trabalho maiores e escalas desiguais para profissionais que exercem as mesmas funções.

15 de agosto de 2011

Ofício é entregue a Maia e Negromonte

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Schuster durante entrega de ofício a Marco Maia

Durante solenidade de lançamento das obras de construção do aeromóvel que ligará a estação Aeroporto do metrô ao terminal do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ocorrida na manhã desta segunda-feira (15/08), o presidente do Sindimetrô/RS - Renato Schuster - entregou ofício ao presidente da Câmara Federal, o deputado Marco Maia (PT/RS). Trata-se de um documento/comunicado dando conta do ritmo lento que a empresa vem dando ao andamento as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho e a necessidade latente de que essa questão seja tratada da forma mais rápida possível.

Por mais que o sindicato tenha sempre buscado o diálogo, o processo se arrasta desde o dia 15 de março deste ano, data em que entregamos a nossa Pauta de Reivindicações para a Trensurb.

Durante discurso do deputado Marco Maia, ele lembrou que foi recepcionado na empresa - quando exerceu o cargo de diretor/presidente - com uma greve de oito dias. Lembrou também que, na época, o presidente do Sindimetrô era Carlos Augusto Belolli, atual chefe do Gabinete da Presidência da Trensurb. O deputado Maia pediu para os metroviários não repetirem a dose e, assim, não recepcionarem o novo presidente da empresa - Humberto Kasper - com greve.

A categoria deliberou a paralisação e se for necessário manter não oito, mas 16 dias, será feito. Doa a quem doer. A maior ferramenta da pressão do trabalhador é a greve e o Sindimetrô/RS nunca abrirá mão dela. A proteção e expansão dos nossos direitos é um dever moral e ético não só com nossos colegas, mas principalmente com as nossas famílias e a sub-existência.

MINISTRO TAMBÉM RECEBEU OFÍCIO

O ministro das Cidades, Mário Negromonte, recebeu os diretores do Sindimetrô em uma reunião na sede da empresa pelo período da tarde. Na ocasião, Negromonte recebeu em mãos um ofício preparado pelo presidente do sindicato, Renato Schuster, aos mesmos moldes do que foi entregue à Marco Maia.

NÃO ESQUEÇA DA ASSEMBLEIA DE GREVE

Participe da Assembleia Geral Extraordinária que ocorrerá no dia 17 de agosto, às 14h30min (em primeira chamada) e às 15h (em segunda e última chamada), no refeitório da sede da Trensurb, localizado na Avenida Ernesto Neugebauer – nº: 1985.

Ordem do dia:

1 - Avaliação da proposta patronal;
2 - Encaminhamentos da greve.

11 de agosto de 2011

"Salchipão" Sindimetrô/RS

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Encontro dos metroviários antes da Assembleia Geral do dia 10 de agosto

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Greve está marcada!

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Através de Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde da última quarta-feira (10/08), os metroviários deliberaram sobre os rumos da Campanha Salarial e, por unanimidade, resolveram lançar indicativo de greve para a zero hora da próxima quinta-feira, dia 18 de agosto de 2011. A paralisação é motivada por uma série de fatores. Geralmente, o senso comum, impede que as pessoas visualizem num movimento com essa dimensão outra possibilidade que não seja “ganhar dinheiro”. A greve dos metroviários é uma luta justa e limpa que visa sim a reposição salarial, mas - acima de tudo - a manutenção dos nossos direitos como trabalhadores. E essa é uma luta que todos os cidadãos tem que tomar para si, já que o Brasil enfrenta uma crise nas relações governamentais que, em nome do crescimento/desenvolvimento, vem gradativamente espoliando a classe trabalhadora. Não faz parte da nossa pauta de reivindicações apenas as “lutas particulares” de nossa categoria, mas também uma série de problemas administrativos observados na Trensurb e, como cidadãos, temos o dever de denunciar e combater. Terceirizar, assediar, dividir iguais, retirar direitos... Esse não é o caminho!

A TRENSURB TEVE TEMPO...

...e ainda tem para evitar a paralisação. Na quarta-feira, antes da assembleia os dirigentes sindicais mantiveram contato direto com a direção da empresa desde o meio dia (horário do “salchipão” no saguão da sede) até as 15h (horário da assembleia no refeitório).

A intransigência permaneceu a mesma observada desde o dia 15 março, quando entregamos a Pauta de Reivindicações. Apesar de o Sindimetrô buscar o diálogo, apresentar propostas possíveis de serem respaldadas, de todos convir que a paralisação é um caminho difícil e que acarreta em muitas perdas para todos, a empresa preferiu ficar calada. Diante disso, não há mais como a categoria se furtar de usar a sua maior ferramenta de pressão. A Trensurb tem até a quarta-feira, às 15h, para apresentar uma nova proposta. Se isso não ocorrer...

...O METRÔ VAI PARAR!

10 de agosto de 2011

Sindimetrô convoca Assembleia Geral Extraordinária

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS), entidade sindical de primeiro grau, vem, por seu presidente, convocar os empregados da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), associados ao sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 17 de agosto de 2011 (quarta-feira) às 14h30min em primeira chamada e às 15h em segunda convocação, no refeitório da empresa, sito a Rua Ernesto Neugebaur, nº: 1985, nesta Capital, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1) Avaliação da proposta patronal;
2) Deliberação sobre formas de mobilização, inclusive a paralisação do trabalho.

Assembleia dos metroviários apresenta indicativo de greve

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Através de Assembleia Geral realizada na tarde desta quarta-feira (10/08) a categoria metroviária deliberou indicativo de greve a partir da zero hora do próximo dia 18 de agosto, uma quinta-feira.

Antes da Assembleia, ocorrida às 15h, houve uma confraternização da categoria no pátio da sede administrativa da empresa. Das 12h às 15h os diretores do Sindimetrô mantiveram contato com a direção da Trensurb para buscar uma nova proposta nas negociações do Acordo Coletivo e a empresa ficou, mais uma vez, calada. Com a falta de uma contraproposta da Trensurb, a Assembleia iniciou e a paralisação foi decretada.
Ainda há prazo para a Trensurb evitar a greve

Na próxima quarta-feira (17/08), às 15h, o Sindimetrô marcou nova Assembleia Geral para deliberar sobre possíveis contrapropostas da empresa. Caso não haja nenhuma novidade por parte da Trensurb, os trens vão parar no dia seguinte.

Motivos

Engana-se quem pensa que os metroviários entrarão em greve apenas por causa de um Acordo Coletivo ou um índice salarial. Vários motivos nos levam a tomar essa decisão, entre os principais está o sucateamento do sistema metroviário, fato muito denunciado e combatido pelo Sindimetrô.

Para saber mais, clique aqui e leia a carta aberta que o sindicato distribuiu à população na última segunda-feira, dia 08 de agosto.

8 de agosto de 2011

Movimento na Estação Mercado foi um sucesso

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Durante a manhã e à tarde desta segunda-feira (08/08), o Sindimetrô distribuiu Carta Aberta aos usuários do metrô em todas as estações. Foi um material preparado especialmente para apontar erros pontuais na gestão da empresa, especialmente no que diz respeito à manutenção, segurança, sinalização e relacionamento empregador/empregado. A entrega desse material serve, também, como um alerta para uma possível paralisação dos serviços.

Durante a entrega da Carta Aberta, houve a participação do “Homem Banda”, conhecido artista da Região Metropolitana de Porto Alegre que veio animar e chamar ainda mais a atenção da população ao nosso movimento. Os metroviários que participaram da entrega do material usaram nariz de palhaço como uma forma de protesto a forma despreocupada com que a empresa trata não só os seus trabalhadores, mas também das pessoas que precisam do metrô e visualizam uma situação crítica na prestação desse serviço essencial.

O Sindimetrô tenta negociar o Acordo Coletivo de Trabalho com a Trensurb desde março e, mesmo com todo esse tempo, a empresa não apresenta nenhuma vontade de resolver a questão. Quase nada evoluiu. A categoria pede 6,36% de reposição salarial e a empresa oferece 3,65%.

Carta Aberta - O metrô está por parar!

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Há muito tempo o Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS) vem alertando os representantes da sociedade gaúcha sobre os diversos problemas enfrentados não só pela categoria metroviária, mas também pelos usuários que – a cada dia – observam uma queda brusca na qualidade da prestação dos serviços do metrô.

Hoje, o fato é que a manutenção da Trensurb está deixando a desejar. E isso não é responsabilidade dos funcionários que sempre cumpriram com suas funções de forma satisfatória; mas sim de uma política de terceirização do setor e sucateamento das ferramentas de trabalho, além da demissão de forma sumária e sem justificativa. Profissionais que há mais de 20 anos atuam na manutenção do sistema metroviário afirmam que existe o perigo iminente de um grande acidente na Trensurb pela precária manutenção ao longo da via, na rede aérea e até mesmo pelo uso contínuo e ostensivo de trens ultrapassados. Não é preciso ser especialista para verificar os solavancos do trem em deslocamento, especialmente entre as estações São Pedro e Farrapos. Isso pode acarretar em descarrilamento dos veículos de manutenção e, mais grave ainda, do trem durante a operação comercial onde cerca de 1000 pessoas poderão estar viajando neste momento.

A Trensurb, através de uma “intrigante” rede de relacionamentos políticos e pesado investimento em publicidade, vem iludindo a todos com uma idéia de “qualidade” e expansão de seus serviços/produtos. Pesquisas de satisfação lançadas pela empresa, onde mais de 90% dos usuários demonstra aprovação do serviço, contradizem as reclamações diárias feitas aos profissionais que atendem ao público nas estações.

Também não há como deixar de observar o fato de que o planejamento das obras de expansão do metrô até o município de Novo Hamburgo foi mal feito: aumenta a quilometragem da via permanente, mas o número de trens e funcionários para o atendimento ao cidadão está em contínuo decréscimo. Ao invés de renovar a frota e adquirir novos trens, a empresa retira os assentos das composições para caber mais gente (tratada como gado nos horários de pico); o remanejamento de horário e fluxo em períodos de pico para tentar estancar a falta de carros. Demonstrando que a Trensurb não se importa com as pessoas, mas sim com o seu lucro e com o montante de votos que as “obras” frutificarão nas próximas eleições. Na verdade, o retrocesso é maior do que os benefícios, tanto na relação empresa/empregado quanto empresa/usuário. É importante que os administradores públicos, que há mais de oito anos dirigem a empresa, aprendam que não há como fugir dos fatos e muito menos de suas consequências.

Outro fato que tira o sono dos trabalhadores são os constantes assaltos às estações. Em julho de 2011, os assaltantes invadiram três estações diferentes durante três dias seguidos, mostrando que a criminalidade é muito mais organizada e forte do que qualquer sistema de segurança já pensado e não executado pela empresa até o momento. O metroviário teme não só pela sua vida, mas pela das pessoas de bem que utilizam o sistema e que nada tem a haver com o desleixo da administração pública que, aliás, deveria proteger o cidadão.

E não pense que “os fatos” são apenas esses. Assédio moral, fadiga, falta de efetivo, de segurança, escalas mal planejadas... Há muita coisa a ser combatida na Trensurb. Visto isso, o Sindimetrô conclama toda a população gaúcha (legisladores, imprensa, formadores de opinião, trabalhadores, estudantes...) a se informarem melhor sobre o que se passa na Trensurb e o porquê de tantos planos mal traçados.

POR TUDO ISSO, O METRÔ ESTÁ POR PARAR!

Políbio Braga repercute Carta Aberta do Sindimetrô

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O sempre combativo jornalista Políbio Braga mais uma vez oportuniza que o sindicato publique suas denúncias via sua prestigiada visão sobre os fatos. Confira abaixo entrevista feita com o presidente do Sindimetrô, Renato Schuster:

Vocês poderão parar o metrô na quarta-feira?

A direção da empresa quer conceder reajuste anual de 3,65% e queremos 6,35%.Se até quarta não formos atendidos, pararemos os trens na Grande Porto Alegre.

Quantos trabalhadores tem o metrô e qual é a frota?

1.200 trabalhadores e 25 trens, todos com idade superior a 25 anos, portanto sem condições de continuar trafegando.

O governo federal toca a pleno vapor a extensão do metrô para Novo Hamburgo. Foram comprados novos trens?

A frota atual roda com 21 trens, porque os outros estão sempre em manutenção. Não há capacidade ociosa. Para permanecer plenamente usada, a frota terá que contar com pelo menos mais quatro trens.

Eles foram comprados?

Não foram. Não há previsão. Eles querem inaugurar isto antes das eleições do ano que vem. Até bancos são arrancados nos trens atuais para caber mais gente, tratada como gado.

Leia mais:


4 de agosto de 2011

Sindimetrô convoca Assembleia Geral Extraordinária

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O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS), entidade sindical de primeiro grau, vem, por seu presidente, convocar os empregados da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), associados ao sindicato, para Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 10 de agosto de 2011 (quarta-feira) às 14h30min em primeira chamada e às 15h em segunda convocação, no pátio da empresa, sito a Rua Ernesto Neugebaur, nº: 1985, nesta Capital, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

1) Avaliação da proposta patronal;
2) Deliberação sobre formas de mobilização, inclusive a paralisação do trabalho.

Paralisação é iminente!

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Todas as formas de diálogo, de bom senso, de condução de uma negociação séria e responsável já foram tentadas pelo sindicato. Solicitamos reuniões, indicamos datas, fizemos proposições claras e possiveis, mostramos alternativas... Não foram poucas as vezes que fomos até a sede da empresa para tentar sensibilizar as chefias para que o Acordo Coletivo de Trabalho e as escalas fossem estabelecidas de uma forma democrática e justa para os trabalhadores; porém nada disso foi suficiente para que a direção da Trensurb nos desse a merecida atenção.

Lá se vão quase cinco meses de espera para ver os nossos direitos serem respeitados e ainda não há nenhuma luz no fim do túnel. Nossa expectativa de que a relação com a empresa fosse melhorar um pouco com a saída de Marco Arildo foi frustrada e, agora, fica ainda mais evidente que a administração de direita estabelecida na Trensurb não era característica de uma pessoa, mas sim de um plano de governo (PT) que, através dos anos, vendeu uma imagem social e de luta pelos trabalhadores. Tudo mentira!

A última reunião com a empresa ocorreu no dia 02 de agosto, na terça-feira passada, mas nenhuma novidade foi apresentada. O cômico índice de 3,65% de reposição salarial foi mantido e, obviamente, mais uma vez foi rechaçado pela categoria, que esteve reunida na tarde da última quarta-feira (03/08) em Assembleia Geral Extraodinária deliberando sobre o rumo da Campanha Salarial e quais as medidas que serão adotadas no movimento daqui para a frente. A a possibilidade de greve não está descartada. Ainda não foi estabelecido um indicativo, mas a proposições dos colegas indicam que uma paralisação dos serviços está por acontecer e é importante toda a categoria se unir para o sucesso de qualquer movimento.

Confira abaixo as resoluções de luta tiradas da assembléia:

1) O uso do uniforme da empresa está suspenso até o fechamento do ACT;

2) Buzinaço nos dias em que houver reunião de negociação (divulgaremos as datas e horários no blog e no boletim);

3) Distribuição de Carta Aberta à população no dia 08 de agosto (segunda-feira);

4) Dia 10 de agosto

> 12h (meio dia) “Salchipão” de Mobilização (no pátio da empresa)
> 14h30min Assembléia Geral (no pátio da empresa)

Denúncia atinge o Ministério das Cidades

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Novas denúncias de corrupção voltaram a agitar a base aliada do governo no último fim de semana. Segundo reportagem da revista Isto É, no ano eleitoral de 2010, o Ministério das Cidades liberou pagamentos irregulares em favor de três grandes empreiteiras que doaram mais de R$ 15 milhões ao Partido Progressista (PP), que comanda a pasta. Em entrevista à revista Veja, Oscar Jucá Neto (irmão do líder do governo no Senado), Romero Jucá (PMDB-RR), denunciou aparelhamento idêntico no Ministério da Agricultura em favor do PMDB e do PTB.

No caso do Ministério das Cidades, o PP teria aparelhado a pasta nos moldes do que fez o PR na área dos Transportes, onde a presidenta Dilma realiza uma faxina que já causou a demissão de 20 membros do alto escalão, entre os quais o ex-ministro Alfredo Nascimento e o goiano Juquinha das Neves, que era presidente da Valec.

Sob o comando do ministro Mário Negromonte, o Ministério das Cidades teria desrespeitado proibições do Tribunal de Contas da União (TCU) e pagou obras superfaturadas. As três empreiteiras abocanharam no ano cerca de R$ 2,7 bilhões, mais de um terço dos gastos da pasta. Os ministros Wagner Rossi (Agricultura) e Mário Negromonte (Cidades) negaram com veemência as acusações, mas a nova onda de denúncias, muitas delas nascidas de fogo amigo, preocupa o Palácio do Planalto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já age nos bastidores para apagar os incêndios nos partidos aliados e recompor a frágil base de sustentação política do governo.

As empreiteiras suspeitas de pagar pedágio ao PP em troca de obras superfaturadas são a Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, que declararam à Justiça Eleitoral doações de R$ 7,5 milhões ao partido. Outros R$ 8,3 milhões foram registrados como doação oculta. O partido e o Ministério informaram que as contribuições, tanto a oculta como a declarada - são absolutamente legais e registradas oficialmente.

Enquanto a lama escorre, o trabalhador honesto espera

As denúncias de corrupção vem de todos os lados. Dia após dia a administração pública do Brasil é questionada quanto a lisura de seus projetos e ações. É uma vergonha o que acontece no nosso país. A sede por poder, dinheiro, visibilidade corrompe aqueles que não deveriam se deixar corromper de forma alguma. O povo oferece aos administradores públicos uma estrutura luxuosa (altos salários, viagens, cursos, carros com motorista, casa, bons ambientes de trabalho...) para executar suas funções e, mesmo assim, conseguem por os pés pelas mãos e prejudicam o progresso da nação.

Aqui na Trensurb, empresa incluída nas responsabilidades do Ministério das Cidades, chama a atenção o desleixo com os trabalhadores e o constante ataque ao patrimônio público pela falta de investimentos em manutenção, pela terceirização, demissão... Estamos a quatro meses lutando para fechar o nosso Acordo Coletivo e o que se observa é uma série de denúncias e de medidas para amenizar a crise em instâncias maiores. Enquanto isso, o trabalhador e a prestação de serviços fica em segundo plano. Lamentável!