20 de maio de 2010

Ainda existe democracia!

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Mesmo que alguns ditadores locais (da empresa mesmo!) pensem o contrário, ainda estamos vivendo sob um regime democrático. Assim entendido, fica bastante claro que o patrão pode apenas influir nas relações de trabalho e não, na vida pessoal do funcionário. Não bastassem os assédios diários aos quais os funcionários da Trensurb são submetidos agora, ao que tudo parece, passaram dos limites!

Quando dizem que se tu queres conhecer alguém, lhe dê poder; é verdade! Em recente episódio envolvendo dois colegas de trabalho, as circunstâncias do “atrito” passaram dos limites culminando em agressão física. O funcionário que se sentiu prejudicado procurou não só resolver a questão no âmbito da empresa, como entendeu que deveria buscar solução também de forma pessoal, privada, com as ações que entendeu necessárias ao resguardo de sua integridade física e moral.

Notem que não estamos aqui colocando razão para um ou para outro. O fato é que o funcionário necessitou de afastamento. Mesmo estando o colega afastado, o gerente ordenou sua presença na empresa. Para auxiliá-lo? Não! Para aplicar, digamos, um “choque de ordem”! Em resumo, ele deveria imediatamente retirar todas as ações que tomou em âmbito particular (nenhuma relação existe com a empresa), ou seria demitido!

Caso retirasse, ainda sofreria a sanção de um “gancho”. Vejam que o gerente vidente já sabia, inclusive, em quantos dias o funcionário seria castigado, sem necessidade de qualquer comissão disciplinar ou sindicância. Um exemplo de alguém compromissado com a empresa.
Em se tratando de Trensurb, as notícias voaram pelos corredores! Para ajudar, alguns outros colegas que, diga-se de passagem, têm “telhado de vidro”, passaram a agredir o companheiro moralmente com coisas do tipo: “Estás pronto para ser demitido? Olha, têm uma nova lista! É bom, porque vou pegar teu lugar!”.

Culpa de quem? Mais uma vez nossos “administradores” que não souberam administrar nada. Pelo contrário, julgando-se acima de tudo, passaram dos limites da “coisa pública”. O problema está colocado e já é muito maior do que deveria ser! Pois bem Sr. Chefe de Gabinete e Sr. Gerente. Resolvam de uma forma legal e justa ou nós resolveremos! Caso efetivamente se faça necessária à intervenção direta do sindicato, resolveremos de forma a tornar o episódio como “modelo a toda terra”! Tenham certeza...