O Sindimetrô comunica aos trabalhadores da Trensurb que a empresa aplicou um golpe baixo na categoria, no momento de assinar o acordo salarial que foi aprovado na Assembleia Geral do dia 21 de junho. Ela excluiu de forma arbitrária e unilateral cláusulas que não haviam sido discutidas nas negociações entre o sindicato e a empresa.
São cláusulas de direitos sociais, das quais as relações sindicais fazem parte. Foram excluídas as cláusulas:
1) Sexagésima: representante sindical
2) Sexagésima Primeira: garantias para dirigentes sindicais (estabilidade de um ano após o final do mandato).
3) Sexagésima segunda: liberação para reuniões ( diminuição de 1.400 para 1.000 horas).
4) Sexagésima sexta: comissões por setor.
Diante deste novo quadro apresentado pela direção da empresa, o Sindimetrô recusou a assinar o acordo, pediu mediação da Justiça do Trabalho para o impasse, o que será feito nesta terça-feira, dia 26, e está convocando a categoria para nova Assembleia Geral, na sede do Sindicato, na quarta-feira, dia 27.
Os trabalhadores devem ter consciência que foram enganados pela direção da empresa, que foram usados como massa de manobra de pelegos que votaram pela aceitação do acordo e agora estão sendo punidos com o não depósito do vale refeição, entre outras medidas punitivas.
Os trabalhadores devem ter consciência que foram enganados pela direção da empresa, que foram usados como massa de manobra de pelegos que votaram pela aceitação do acordo e agora estão sendo punidos com o não depósito do vale refeição, entre outras medidas punitivas.
A empresa está tentando confundir ainda mais os trabalhadores ao divulgar que foi ela que pediu a mediação da Justiça do Trabalho para resolver o impasse que ela mesmo provocou. Na verdade, foi o Sindimetrô, através d e ofício, que encaminhou dia 22, sexta-feira, o pedido de intermediação da desembargadora Rosane Serafini Casanova, após a tentativa da empresa de impor sua vontade, sem que tenha havido negociação com a categoria. Isto mostra o desespero da direção da Trensurb que além de não cumprir com a palavra dada aos trabalhadores espalha inverdades para confundir e enganar a categoria.
A empresa colocou também no seu sistema interno que o sindicato se recusou a assinar o acordo parcialmente. O Sindimetrô tem documentação para provar que, desde a primeira reunião, a Trensurb colocou como condição: Ou assina todo o acordo ou ele não terá validade. Mais uma mentira que será desmascarada na audiência com a Justiça do Trabalho, através de documentos.
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