10 de outubro de 2011

Denúncia do sindicato beneficia usuários


Notícia publicada na Zero Hora
Em agosto do ano corrente o Sindimetrô distribuiu carta aberta intitulada “O metrô está por parar” a população e a imprensa apontando diversas irregularidades com relação ao sistema metroviário, a segurança, a relação entre empresa/funcionário/usuário etc. Uma dessas denúncias foi o fato da empresa estar retirando os bancos d os trens para caber mais gente. Disse o texto: “Ao invés de renovar a frota e adquirir novos trens, a empresa retira os assentos das composições para caber mais gente (tratada como gado nos horários de pico); o remanejamento de horário e fluxo em períodos de pico para tentar estancar a falta de carros. Demonstrando que a Trensurb não se importa com as pessoas, mas sim com o seu lucro e com o montante de votos que as “obras” frutificarão nas próximas eleições”.

O tema voltou a ser comentado na contracapa do “Boletim da Reconstrução” de número 98, publicado no dia 24 de agosto. O texto que foi publicado na oportunidade foi ilustrado com comentário do jornalista Claúdio Brito, da Rádio Gaúcha, afirmando que o conforto não era um dos pilares existenciais da empresa.

No último sábado (1º/10), o jornal Zero Hora publicou matéria intitulada “Crítica no Trensurb – Remoção de bancos desagrada a usuários”, dizendo que a empresa adotou essa medida para avaliar o efeito da ampliação do espaço entre os usuários. Segundo o jornal “se para a empresa o resultado parece ser bom, com aumento do número de passageiros nos vagões (quem e como foi feita essa avaliação?), para o trabalhador que volta cansado do trabalho, a viagem em pé é um péssimo negócio”.
Coluna do Macedo
 Segundo o gerente de Projetos e Obras da Trensurb, Sidemar Francisco Silva, “as portas são os locais que mais acumulam gente no trem. a retirada dos bancos é uma forma de resolver esse problema. Com isso, espera-se aumentar em 53 lugares a ocupação dentro do coletivo”. A matéria da Zero Hora continua dizendo que “a explicação não convence quem enfrenta diariamente a corrida por um lugar, assim que as portas se abrem”.

O jornal Diário Gaúcho de quinta-feira dia 06/10 trouxe, na página seis, nota informando que a Trensurb “avaliou que a medida não teve os resultados esperados e os assentos serão recolocados até 12 de outubro”. Na mesma folha, o colunista Antônio Carlos Macedo usou o termo “gado”utilizado pelo sindicato na carta aberta para intitular texto sobre o assunto (leia ao lado). Como diz o Macedo, “Se a situação estivesse sob controle, a ideia de retirar bancos para colocar mais gente dentro dos vagões sequer seria cogitada”.

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