15 de fevereiro de 2011

Nem a Dilma tem o respeito da Trensurb

A Trensurb está espalhando que vai dispensar aposentados e fazer a contratação de novos metroviários através do banco gerado a partir do concurso do ano passado. Pois a opinião pública está sendo enganada. A Trensurb não está demitindo somente aposentados, mas sim profissionais de carreira que há anos trabalham a finco para exercer suas funções da forma mais correta possível.

É evidente que há aposentados entre os demitidos, mas essas pessoas também são profissionais essenciais na rotina da empresa, já que são possuidores de um conhecimento ímpar na execução de suas funções e geralmente ligados a setores fundamentais, como a manutenção. A palavra “oxigenação” ganhou força no discurso dos gestores da empresa, mas é necessário frisar que a contratação e treinamento de pessoal para, quando realmente fosse necessário fazer essa “oxigenação”, nunca foi suficiente para a demanda de trabalho. A situação é bem simples:

Qual a única empresa especializada em sistema metroviário no Rio Grande? A Trensurb.

Quais são os profissionais gabaritados ao trabalho de manutenção e operação? Os metroviários.

Demitindo os metroviários, o que acontece? Ou contrata pessoal terceirizado desqualificado (afinal de contas, quem arruma um caminhão não arruma um trem!); ou contrata empresa terceirizada de fora do estado, deixando de gerar empregos para os trabalhadores da região.

DILMA TRANCOU CONTRATAÇÕES

Em uma medida para estancar o gasto público, a presidenta Dilma tomou várias medidas. Uma delas é o cancelamento de contratações em órgãos federais. Como pode Marco Arildo dizer que vai contratar pessoal, sendo que a presidenta acaba de dizer não?!

A presidente Dilma, que junto com Lula festejava a Petrobrás como uma empresa pública do Brasil e dos brasileiros, é contrariada pelos gestores da Trensurb que se adonaram da empresa e, como donos, se vêem confortáveis para vender “seu patrimônio público” no momento que bem entendem.

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