17 de maio de 2011

Acima de tudo, uma assembleia de mobilização!

A assembleia geral relizada na tarde de hoje teve uma grande participação dos metroviários. Foram cerca de 200 pessoas presentes no ato. Faltaram cadeiras no auditório do sindicato para acomodar o volume. Isso demostra uma forte mobilização na missão de manter e expandir os direitos da categoria.

Houve uma mescla interessante de ideias e de perfis profissionais que, dentro da realidade de suas rotinas, vieram somar na luta coletiva. Desde profissionais que entraram na empresa há 26 anos até os que estão entre nós a poucos meses, demostraram estar interessados em fazer valer a justiça e o bom senso na relação empregador/empregado.

Como a principal pauta do encontro estava as escalas de trabalho. Um dia antes (16/05) dirigentes sindicais e diretores da empresa participaram de uma Reunião de Mediação no Tribunal Regional do Trabalho onde ficou acertado a formação de uma comissão para negociação, tanto por parte dos trabalhadores quanto da Trensurb. A comissão dos trabalhadores foi eleita em assembleia e é formada por quatro metroviários: Hamilton (pelo sindicato), Clayton, Brandão e Leivas (pela base). Também foram eleitos quatro suplentes: Rosane Trindade, Ari Martins, Senair e Luis Cabeça. No pleito de suplentes foram eleitos companheiros não associados ao sindicato, mostrando que a democracia impera, ao menos, no sindicato. A justiça do trabalho concedeu prazo até o dia 07 de junho para a apresentação dos dados das escalas pelas duas partes, mantendo as escalas atuais até 15 de junho. A assembleia permanece em aberto e a categoria deliberou pelo estado de greve.

FIM DAS LIBERAÇÕES SINDICAIS

Além de todos os problemas enfrentados no dia-a-dia com a falta de efetivo, com a redução salarial, com as coações, com assédio moral, com escalas mal feitas, com ferramentas de trabalho sucateadas...; a categoria perde o direito de fazer um sindicalismo de forma integral. A Trensurb tirou nossas liberações e os atuais diretores do Sindimetrô estão voltando para a base. Em momento algum trocaremos as conquistas da categoria por liberações.

Sem sombras de dúvida, esse é o momento mais triste da história do Sindimetrô. Quando o PT ganhou as eleições nunca imaginaríamos que o sindicalismo seria tão rebaixado e combatido por um governo dito de esquerda e popular. Sabemos que o problema transcende o partido e é próprio da gestão facista de Marco Arildo e Cia; mas também é verdade que, quando Arildo sair, vai deixar no poder o mesmo grupo que o sustentou ideologicamente nesses quase oito anos de presidente da Trensurb.

Queremos pedir a compreensão do metroviário acerca do atendimento que será prestado pelo sindicato a partir de agora. Não teremos mais nossos diretores disponíveis em tempo integral na nossa sede. Quando possível faremos uma jornada dupla de trabalho, onde as rotinas do sindicato serão modificadas. Vamos estudar calendários para adaptar os serviços do jurídico, da comunicação, do financeiro... Aguarde informações!

O SINDIMETRÔ ESTÁ COM VOCÊ. A LUTA CONTINUA!

Nenhum comentário: