12 de maio de 2011

Escalas de trabalho

A Trensurb oficializou a proposta de escala 4x2 fixo manhã/tarde/noite e 4x2x4 para quem não tem ações judiciais e entrou na empresa até 2002.

Mais uma vez a empresa mostra a política de divisão da categoria e trata de maneira diferenciada os trabalhadores que foram procurar seus direitos.

Em tempo: 123 anos atrás, no dia 13 de maio de 1988, a Princesa Isabel assinava a Lei Áurea pondo fim a escravidão formal no Brasil. Menos de um século e meio nos separam de uma das mais tristes passagens da nossa história e, ainda hoje, milhares de pessoas sofrem com as consequências do período escravista. Muitas das atitudes de exclusão e segregação acontecem dentro da escola e do ambiente profissional. Negros e negras (infantes, adultos e idosos) lutam diariamente contra todo o tipo de preconceito e todos devemos fazer parte dessa luta.

Enquanto os povos do mundo lutam por liberdade e igualdade, a Trensurb limita o trabalhador impondo uma gestão ditatorial que dilacera todas as relações empregador/empregado. A última? As escalas!

3 comentários:

Unknown disse...

A ordem do dia para a convocação da Assembléia Geral Extraordinária é uma pequena parte dos eventos que estão acontecendo na Trensurb.
As terceirizações, a reengenharia da manutenção, a privatização das estações, a privatização da empresa, a compra do vice-presidente do sindicato através de FG e o assédio moral são eventos de maior magnitude.
A morte do Álvaro foi o resultado deste estado de coisas.
Outra coisa que se deve ressaltar é a recente RED assinada pelo presidente demissionário, que determina: “todos os empregados vinculados a Diretoria de Operações deverão laborar em escalas fixas”.
Normalmente quando alguém está deixando uma empresa, relaxa nas atividades inerentes a sua função, mas não é o caso do presidente demissionário.
Como a empresa está sendo preparada para a privatização, pode-se depreender que o atual presidente na realidade não está indo embora. Ele deve voltar bem mais rápido que possa parecer.
Então algumas perguntas precisam ser respondidas:
Será o próximo presidente apenas um fantoche?
Os atuais diretores, superintendentes, assessores e gerentes estariam fazendo parte deste conluio?
A pressa de alterar as escalas e reduzir custos não estariam fazendo parte da rápida privatização?
Não foram os atuais gestores, quando sindicalistas, os responsáveis por este estado de coisas?
Porque não desinchar a empresa agora?
Para mostrar que uma empresa pública é ineficiente!!!

Unknown disse...

A ordem do dia para a convocação da Assembléia Geral Extraordinária é uma pequena parte dos eventos que estão acontecendo na Trensurb.
As terceirizações, a reengenharia da manutenção, a privatização das estações, a privatização da empresa, a compra do vice-presidente do sindicato através de FG e o assédio moral são eventos de maior magnitude.
A morte do Álvaro foi o resultado deste estado de coisas.
Outra coisa que se deve ressaltar é a recente RED assinada pelo presidente demissionário, que determina: “todos os empregados vinculados a Diretoria de Operações deverão laborar em escalas fixas”.
Normalmente quando alguém está deixando uma empresa, relaxa nas atividades inerentes a sua função, mas não é o caso do presidente demissionário.
Como a empresa está sendo preparada para a privatização, pode-se depreender que o atual presidente na realidade não está indo embora. Ele deve voltar bem mais rápido que possa parecer.
Então algumas perguntas precisam ser respondidas:
Será o próximo presidente apenas um fantoche?
Os atuais diretores, superintendentes, assessores e gerentes estariam fazendo parte deste conluio?
A pressa de alterar as escalas e reduzir custos não estariam fazendo parte da rápida privatização?
Não foram os atuais gestores, quando sindicalistas, os responsáveis por este estado de coisas?
Porque não desinchar a empresa agora?
Para mostrar que uma empresa pública é ineficiente!!!

Unknown disse...

Com tudo que está acontecendo na CBTU e na Trensurb, “eu não tenho a menor dúvida” que a nossa empresa será privatizada até o fim deste ano (2011).
O que me deixa triste é que os atuais gestores da Trensurb, ex-sindicalistas e defensores da empresa pública, serão os diretores da nova empresa privatizada. Não é à toa que o ex-vice-presidente do sindicato, hoje tem FG, e os gestores da Trensurb estão calados e complacentes.
Só tomem cuidado com uma realidade, numa empresa privada o número de “caixinhas” do organograma é bem menor que em uma empresa pública.
Alguns ficarão de fora.
Quem disse que dinheiro não traz felicidade!! Talvez algum louco, que hoje é sindicalista e que defende o indefensável.
O dinheiro compra tudo, honra, caráter, ética, moral, transparência, lealdade, vergonha na cara, dignidade, fidelidade, consciência, etc.
O dinheiro compra até os “VALORES” da Trensurb.