12 de maio de 2011

A ditadura voltou!

A direção da Trensurb mandou retirar as faixas (veja ao lado) que o Sindimetrô colocou nas dependências da empresa para protestar contra a morte do colega Álvaro Tomasetto. Nem mesmo a manifestação pública das ideias do sindicato e da categoria é mais permitida por Arildo e Cia. que formaram um QG no sexto andar de onde tomam atitudes comparáveis aos “Anos de Chumbo”. Será que a retirada das faixas também retiram a responsabilidade da empresa perante o falecimento do nosso colega ou é somente uma forma de não querer ver o óbvio? Não deixar expor nossa indignação torna mais fácil conviver com o fato?

Quando os interesses de um grupo são colocados acima da vida, podemos dizer que está na hora de rever conceitos. Na Trensurb alguns conceitos até podem ser revistos, mas é condição básica ter os mesmos bem definidos e orientados por uma ética moral baseada no bem coletivo e não individualismo.

Seria insano de nossa parte acusar sem fundamento, mas num primeiro momento fica a pergunta: porque o detector de tensão, equipamento de segurança que deveria estar à disposição da equipe para o trabalho, estava numa sala chaveada fora do acesso dos funcionários?

O DEVER DE UM SINDICATO É DEFENDER O TRABALHADOR.
DESSA RESPONSABILIDADE, O SINDIMETRÔ NÃO FOGE. DOA A QUEM DOER!

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